segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tarefa e fórum da segunda semana de Tópicos em Cálculo Diferencial e Integral

Fagulha:
Vimos na unidade 1 que os números racionais são insuficientes para expressar medidas. Já que a correspondência entre este conjunto e a reta não é “perfeita”, qual seria a característica que a reta possui que os números racionais não possuem?

Ao longo da história, foi percebido que a resposta a esta pergunta é o fato da reta ser contínua. Por isso a necessidade de criação de um conjunto contínuo: o conjunto dos números reais.

Ação:
Diga o que você entende por algo contínuo (não precisa prender-se em objetos matemáticos, pode pensar em exemplos cotidianos).

Agora, tente explicar o que faz a reta ser contínua (não se preocupe em ser rigoroso, queremos apenas a sua idéia sobre o assunto).

Pesquise e veja se descobre quem foi o primeiro matemático a dar um conceito para a continuidade da reta e que conceito foi este.






Diga o que você entende por algo contínuo (não precisa prender-se em objetos matemáticos, pode pensar em exemplos cotidianos).
Como dito por alguns colegas, algo contínuo é algo ininterrupto, sem cortes, sem buracos....  

Os exemplos seriam:
1º Elo (de uma corrente );
2º Estrada


Agora, tente explicar o que faz a reta ser contínua :

Explicando grosseiramente, a meu ver o que faz a reta ser contínua é o fato de sempre após um número existirá outro, por exemplo:

Após o o número 1,01    , podemos marcar o número 1,011.. e assim sucessivamente .


Quem foi o matemático?
É unânime as opiniões sobre qual matemático a dar um conceito para a continuidade da reta e que conceito foi este, por isso venho trazer como complementação um trecho do livro de Geraldo Ávila, página 57, 3. edição revista e ampliada
Segundo ÁVILA, Dedekind conta que no inicio de sua carreira (1858), quando teve de ensinar Cálculo , percebeu a falta de uma fundamentação adequada para os números reais, principalmente quando teve que provar que uma função crescente e limitada tem limite.
 Ainda de acordo com ÁVILA, é também Dedekind que conta que foi buscar inspiração para sua construção dos números reais na antiga e engenhosa teoria das proporções de Eudoxo. Assim em 1887, Dedekind escreve ( apud AVILA, 2006) “... e se interpretarmos o número como razão de duas grandezas, há de se convir que tal interpretação  já aparece de maneira bem clara na célebre definição dada por Euclides sobre igualdades de razões. Aí reside a origem de minha teoria( ...) e muitas outras tentativas de construir os fundamentos dos números reais.”


 



Tarefa e fórum da primeira semana de Tópicos em Cálculo Diferencial e Integral

Fórum:


Fagulha: Quando os nossos antepassados passaram das atividades primitivas exclusivas da caça e da pesca às das pastagem e agricultura houve uma necessidade de quantificar seu rebanho com maior precisão: dezesseis cabras, nove vacas, etc.
Assim surgiu o primeiro sistema de "Matemática Aplicada"!
Sendo assim, na antiguidade a designação número aplicava-se só aos inteiros maiores do que um. Com o passar do tempo, tornou-se necessário quantificar grandezanão inteiras: meia laranja, um quarto de um tronco de árvore, etc.
Ação: No texto da Unidade 1é feita uma apresentação do conjunto dos números Reais. Enriqueça o texto, colaborando com uma visão histórica da evolução dos números juntamente com o desenvolvimento da sociedade. Faça uma relação dos fatos históricos: conhecimentos necessários à sociedade, fatos importantes da época e Matemáticos relacionados, com a construção do conjunto dos números Reais.

Gosto bastante da história da matemática no Egito, pos podemos observar que a matemática no Egito não era entendida como Ciência, e sim, era utilizada somente nas necessidades básicas. Percebemos ainda que, a matemática era conhecida isoladamente pela sua aplicabilidade e por sua contribuição momentânea à resolução de determinados problemas.
Ressalto a necessidade de anotar, cobrar e de se comunicar. Através disso veio a invenção das escritas egípcias, que veio a acrescentar o progresso das demais. Graças aos registros que temos até os dias atuais, conhecemos esta matemática organizada e conceitualmente admirada como a ciência dos padrões. 
Tem um vídeo chamado "Donald no país da matemágica" que trás de forma bem ilustrada essa questão do número de ouro. Aliás esse vídeo trata de diversos assuntos de forma muito interessante. 




Parte 1/3


Parte 2/3


Parte 3/3


Tarefa da primeira semana disponível em: http://www.slideshare.net/CarlaRestier/edit_my_uploads


Trabalho final de Informática Educativa I



Informática Educativa I  :: Tarefa Final da Disciplina

Aluno: Carla Soares Restier Lima Carvalho

Pólo: Volta Redonda/ Rio de Janeiro

1. Definição do projeto – What (10,0 pontos): defina o conteúdo que será estudado/desenvolvido. Isso envolve definir um título.


SÓLIDOS DE PLATÃO:
História e tecnologia se encontram


É habitual encontrarmos poliedros regulares no nosso cotidiano. Estas misteriosas formas estão presentes desde estruturas de cristais, dados de jogos e até mesmo em  construções antigas e atuais também. Nessa aula através de recursos como a história da matemática e o uso de novas tecnologias, pretende-se oferecer caminhos facilitadores para que o professor desperte o interesse e a curiosidade dos alunos pela geometria e  apresentar aos alunos a origem dos poliedros tendo em vista as dificuldades que os discentes apresentam para identificar os mesmos e possibilitar que os eles compreendam as noções e definições envolvendo os sólidos de Platão.



2. Objetivos e metas do projeto – Why (14,0 pontos): descreva os objetivos do projeto, encaixando-o nas teorias pedagógicas estudadas e condizentes com o currículo aplicável ao ensino da Matemática. Esta é a justificativa do seu projeto.

O trabalho terá como objetivos:

  • Propor um novo método de ensino, propiciando novos caminhos para o processo de ensino-aprendizagem, visto que os alunos se sentem a vontade com novas tecnologias;
·         Estimular o aluno a pensar, raciocinar e relacionar ideias com alguns caminhos sugeridos.
·         Fazer com que o conteúdo trabalhado seja mais significativo para o discente;
·         Através da visualização e manipulação do software SISEULER o aluno poderá construir de maneira concreta a fórmula de Euler.

3. Público alvo – Who (2 pontos) : descreva a quem se destina o projeto, incluindo faixa etária, ano ou série.

Este projeto “SÓLIDOS DE PLATÃO: História e tecnologia se encontram” destina-se a discentes do 2º ano do Ensino Médio, cuja faixa etária varia entre 16 e 18 anos.

4. Quando utilizar – When (2 pontos) : significa em que momento do curso o projeto será utilizado, e onde se encaixa na grade de conteúdos da disciplina (num enfoque mais tradicional), ou relacionado a algum tema que será desenvolvido (num enfoque mais construtivista).

Teremos sob o enforque construtivista os seguintes momentos:


·         Apresentação do tema através de slides possibilitando a participação dos alunos, indagando-os sobre as formas geométricas que encontramos ao nosso redor;

·         Trazer a luz as origens dos Sólidos de Platão através da História da Matemática, apresentando o porquê de existir somente cinco sólidos, falar sobre Euler e citar Kleper;

·         Utilização do software SISEULER para construção da relação de Euler e verificação da mesma através da lista de exercícios.

5. Local a usar – Where (2 pontos) : defina se haverá atividades em sala, nos laboratórios, ou em casa.

As atividades poderão ser desenvolvidas:

·         sala : aula expositiva e dialógica, buscando mediar debates e questionamentos, afim de trocar experiências.
·         laboratório: Para devida utilização do software SISEULER, construir o conceito da relação de Euler e verificar através da lista de exercícios.



6. Custo do projeto – How much (0 ponto) : especifique se haverá necessidade de equipamentos e software especiais. Não é necessário definir preço. Obs. : Indicamos que no caso de ser um projeto mais formal, com pedido de verba para algum orgão de fomento, será preciso definir isso. Este item é opcional.

Para funcionamento do software SISEULER haverá a necessidade da construção de uma estrutura de madeira (tripé) para suporte a webcam e impressão dos marcadores para utilização do mesmo.




7. Descrição da forma de emprego do projeto - How (20,0 pontos) : descreva detalhadamente as atividades e as etapas que devem ser desenvolvidas para que os objetivos do projeto sejam atingidos.

O projeto se dará em três momentos:

1º)
O primeiro momento se dará através de apresentação de slides, mostrando aos alunos alguns sólidos e ainda indagá-los onde encontramos tais sólidos no nosso dia a dia, mostrando figuras como por exemplo: dado (jogos), pirâmides,balão poliédrico e um icosaedro feito em pedra e que curiosamente está sendo leiloado.

2º)
No segundo momento, apresentar os poliedros regulares convexos ou sólidos de Platão e buscar responder o seguinte questionamento: Por que só existem cinco poliedros regulares convexos?
Utilizando a História da Matemática como subsídio, contar porque esse tipo de poliedro recebe o nome de Platão. Dizer quem foi Platão e suas contribuições para nossa conhecida matemática, como era as escolas da antiguidade e que na escola de Platão (que na época era chamada de Academia) ele ordenou que escrevessem em cima das portas: "Não entre aqui ninguém que não seja geômetra."

3º)
No terceiro momento, sugiro a utilização do software SISEULER para levantar questionamentos acerca dos conceitos apresentados: arestas, faces e vértices.


Este software permite visualizar através da REALIDADE AUMENTADA, o sólido gerado em um marcador próprio (em anexo); o sólido só é gerado se os marcadores estiverem dispostos de forma correta.
Além disso, através de atalhos (em anexo) temos opções de mostrar/esconder somente os vértices ou somente as arestas ou ainda somente as faces,, desta forma fica mais fácil contar a quantidade de cada item dos sólidos.
Após este experimento conceituar a relação de Euler (definição no slide) , dando ênfase na parte histórica que cerca este importante matemático. Apresentar algumas curiosidades sobre Euler, buscar misturar a matemática da antiguidade com a nossa matemática atual, visando criar nos alunos a curiosidade de saber como foi? Quem fez? Por que fez?











REFERÊNCIAS DE PESQUISA

BOYER, Carl B. História da Matemática, revista por Uta C. Merzbach; tradução: Elza F. Gomide- 2ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

LIMA, Elon Lages, et al. A Matemática do Ensino Médio - Volume 2. 6ª Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática – Volume Único – 1ª Ed. São Paulo, Ática: 2005.

EVES, H. Introdução à história da Matemática. Trad. Hygino H. Domingues. São Paulo:Campinas, Unicamp, 1995.

Lexicoteca - Moderna Enciclopédia Universal ; Círculo de Leitores, Tomo VIII, XI, XV

ALGUNS SITES CONSULTADOS (EM 20/03/2012):


ALGUNS SITES CONSULTADOS (EM 24/03/2012):





ALGUNS SITES CONSULTADOS (EM 25/03/2012)



















Fórum da sétima semana de Informática Educativa I


Nesta semana estudaremos outro aspecto importante dos Softwares Educativos: As questões que envolvem a avaliação de sua qualidade.
Para que o professor possa explorar os recursos tecnológicos de maneira eficiente e motivadora precisa aprender a utilizá-los com criatividade aliada ao seu conhecimento.
Leiam o texto disponibilizado na plataforma e assistam ao vídeo que já conhecemos bem, não é verdade? Essa prática precisa mudar!
Apresentem suas observações, reflexões e críticas sobre os Objetos de Aprendizagem/Ambientes/Softwares Educativos e sua utilização em sala de aula ou na educação online.
Vamos aprofundar os Softwares pesquisados na semana anterior, trazer uma visão pedagógica e dentro da realidade de cada um.

O vídeo mostra um pedaço da triste realidade: professores despreparados sendo “obrigados” a inserirem novas tecnologias em suas aulas. Acho que antes de se preocuparem ( a escola, os governantes) em inserir essas novas tecnologias, deveriam se preocupar antes de tudo com a formação continuada do professor...
Eu, tive o privilégio de ter conhecido o computador e me familiarizar com a máquina desde cedo, então pra mim é prazeroso utilizar os recursos que o mesmo oferece. Mas, alguns (não generalizando) mais experientes não têm esse mesmo prazer, mas percebemos que aqueles que independente de idade se preocupam com sua prática docente, buscam sempre se aperfeiçoar. Afinal, se acreditamos na educação de qualidade (como creio que todos acreditam, senão não estaríamos aqui) devemos acompanhar a evolução da mesma... temos que nos aproximar dos alunos, viver sua realidade; mas antes de qualquer coisa usar esses recursos de forma coerente e significativa, com objetivo de facilitar o processo educacional.

Olá professora Carla,
Quando você fala usar os programas de forma "coerente e significativa" você parece apoiar o que a Roberta falou de procurarmos analisar os softwares que vamos usar. É isso?
Com certeza apoio sim o que Roberta disse.
O computador ( ou qualquer outra tecologia) por si só não ajuda nada. O professor que vai utilizá-lo que ter que saber manipulá-lo.
Eu, particularmente não defendo nenhuma forma pronta e acabada de ensinar, acho que o professor tem que atacar com que tem nas mãos....seja com computador, seja com uma calculadora simples, com caroços de feijão.... material reciclado, enfim, tantas coisas que temos por ai.


Tarefa da sétima semana de Informática Educativa I


Informática Educativa I : Tarefa da Semana 7
Título: Avaliação da Qualidade de Software Educativo
Aluno: Carla Soares Restier Lima Carvalho
Pólo: Volta Redonda/ Rio de Janeiro
Nome do Software: Graphmática
Site (quando for o caso):

Características Técnicas:

Graphmatica é um software muito poderoso por utilizar um grande número de funções matemáticas, e além disso, dispor de uma interface muito amigável. Podemos utilizá-lo para visualizar gráficos de equações algébricas, sendo que podemos representá-los através de vários tipos de escalas, incluindo logarítmicas e polares. 
O software foi criado por Keith Hertzer, um bacharel em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. O endereço da Internet que dispõe o download do programa é escrito em inglês (www.graphmatica.com), mas as versões disponíveis são diversas: desde uma original (em inglês) até traduções para o espanhol, francês, coreano e, inclusive, português.

Fórum da sexta semana de Informática Educativa I




Estamos iniciando a 6ª semana de nosso curso. Gostaria de dizer que está sendo muito gratificante e prazeroso trabalhar com vocês. Estamos ensinando uns aos outros e aprendendo de maneira cooperativa.
Nesse fórum vamos refletir sobre a utilização de “softwares educativos”, que evoluem de livro eletrônico para objetos de aprendizagem, voltados para simulação e para ambientes abertos que permitem a problematização, o levantamento de hipóteses e a pesquisa, favorecendo a construção do conhecimento.
Mas, tudo vai depender da forma de uso dos recursos, da metodologia utilizada e dos objetivos a serem alcançados.
Precisamos levar os nossos “Rafinhas” a refletirem sobre todas essas questões. Esse é o grande desafio a ser vencido durante o decorrer da semana.
Procedimentos da semana
I - Leiam os textos disponibilizados para estudo:
II - Sua tarefa consiste escolher uma das modalidades de softwareestudados e pesquisar na internet um exemplo dessa modalidade. Vocês deverão comentá-lo em relação ao seu valor educacional, linha pedagógica em que se insere, além de indicar o link de onde o encontrou. Utilize na sua tarefa oArquivoModelo para a tarefa da semana 6 que estamos disponibilizando e exporte no formato PDF. Faça o upload do texto em PDF.
Coloque também o texto de sua tarefa no fórum  Feira de Software :: Monte aqui sua barraca. Lá você poderá ter acesso aos trabalhos dos seus colegas.
III - A discussão do fórum partirá das seguintes questões:
1ª pergunta - Você já teve oportunidade de utilizar algum tipo de software ou aplicativo na sua prática docente?
2ª pergunta - Se utilizou, como você avaliou o resultado da sua experiência?
3ª pergunta - Caso você não tenha utilizado algum tipo de software ou aplicativo na sua prática docente, quais as suas expectativas?
Conheci os softwares na faculdade, eu ainda não tive experiência com uma turma inteira mas,  já utilizei alguns  com alunos na aula particular.
Conheci o Winplot, R.e.C, Geogebra, Tabulae, Graphmática e o cabri. Porém não domino 100% nenhum deles, esses softwares tem tantas ferramentas, tantas coisas a serem exploradas.... mas, é semprebem vindo uma motivação deste porte para trabalhar com os alunos. Por exemplo, numa aula que eu trabalhei funções  polinomiais do 2º deu pra explorar o assunto de tal forma, que somente no papel não daria. 

Neste questão por exemplo, eu pude explorar o que acontecia com as parábolas quando alterávamos os valores do coeficiente a: 
No caso das funções :  quanto maior foi o valor de a, menor será a abertura da parábola. Os gráficos possuem o vértice em comum, pois o valor de k de cada função é o mesmo (-1). 
Construção de funções polinomiais do 2º grau
Nesta pouca experiência que tive, o resultado foi muito bom... os dois alunos que trabalhei puderam perceber de forma significativa as propriedades da função polinomial do 2º grau, pois através do software eles puderam manipular cada parábola, puderam manipular os valores da função e perceber que caractériscas cada valor significava.
Em relação as minhas expectativas futuras,  são as melhores possíveis, pois acredito que o uso do computador atrai muito os alunos, uma vez que possibilitam entendimento de conceitos como esses que relatei.





Tarefa da sexta semana de Informática Educativa I


 Informática Educativa I  :: Tarefa da Semana 6
Nome do Software: Graphmatica
Aluno: Carla Soares Restier Lima Carvalho
Pólo: Volta Redonda/ Rio de Janeiro
1. Especificações do software

Aplicativo

2. Endereço na internet


3. Característica do tipo de software

É um software que permite que se construa gráficos a partir de funções elementares. Possui ainda a opção de se trabalhar em coordenadas polares, cartesianas e em escalas logarítmicas. Foi criado por Keith Hertzer, um bacharel em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. O endereço da Internet que dispõe o download do programa é escrito em inglês (www.graphmatica.com), mas as versões disponíveis são diversas: desde uma original (em inglês) até traduções para o espanhol, francês, coreano e, inclusive, português.
O Graphmática é um aplicativo que trabalha com duas dimensões, sendo capaz de representar graficamente funções de qualquer grau, funções exponenciais, logarítmicas, trigonométricas, hiperbólicas, etc. Também é útil no Cálculo Diferencial e Integral: hachura áreas para ilustrar integrais, desenha gráficos de derivadas e cria gráficos de equações diferenciais ordinárias. Possibilita, assim, aplicações diversas em matemática.

4. Corrente pedagógica possível de ser utilizada

A meu ver este aplicativo, se enquadra na corrente pedagógica pós-construtivista, pois permite que a aprendizagem ocorra de forma coletiva e o professor tem papel de estimular à construção do conhecimento através do trabalho cooperativo.




O trabalho completo está disponível em:
http://www.slideshare.net/CarlaRestier/modelo-tarefasextasemana-2

Fórum da quinta semana de Informática Educativa I


Olá alunos!
Está aberto o fórum! A interação e troca de conhecimentos será intensa por aqui. No texto de estudo  existe uma provocação para que vocês procurem na Internet trabalhos que discutam as definições do que é ensinar e aprender. 
ensinar
Portanto:
  1. Pesquisem sobre essas definições
  2. Discutam por aqui esses achados no fórum da semana.
Aguardo a participação de todos! E fiquem atentos, haverá também um chat Chat Chat temático :: Teorias Pedagógicas (iremos combinar dia e horário) que valerá pontos extras onde trocaremos informações de propostas do uso de software educativo relacionados com as teorias pedagógicas e que ajudarão também na confecção da tarefa.


As respostas:

Primeira postagem:

Mesmo enquanto aluna já tinha essa convicção... ser professor é uma coisa e ser educador é outra.... então achei esse artigo que diz:
Ser professor é apenas uma função técnica, ser educador vai além. A escola que trabalha voltada para o conteúdo, onde cada professor pensa que sua obrigação maior é "dar o programa", precisa reestudar a sua função. Temos de nos convencer de que a base do compromisso educacional é o "objetivo'' e não a "matéria". ....pois não basta a escola ser um simples difusor de conhecimentos. Ensinar a ler, a contar, a conhecer a geografia, a história, as ciências é sem dúvida tarefa meritória. Mas a vida moderna exige da escola muito mais: ela tem de levar o aluno a pensar, a contextualizar, a analisar comparativamente, a quebrar preconceitos, a buscar soluções gradativas para problemas que afetam a sua comunidade.
Enfim a escola tem também a nobre função de formar cidadãos......(Renato Mesquita) e para isto é necessário transformar o pessoal docente de instrutores em educadores.

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1669340-professor-educador/#ixzz1npdSSYQc
Eu ainda vou mais além, nós educadores em muitos dos casos estamos assumindo papéis que pertencem à família... e isso pesa muito pra gente... não é verdade?

Segunda postagem:
Então, encontrei em um artigo um trecho que achei muito interessante. Compartilhando:
[...] o ato de ensinar não é apenas transmitir conhecimentos, e sim levar o aluno a descobrir que ele já tem conhecimentos. Porque ninguém ensina a ninguém. Ensinar não é uma relação de autoridade entre o saber do professor e a ignorância do aluno. Porque o aluno não é ignorante, ele já traz de casa uma leitura do mundo, ele já tem um conhecimento e uma experiência de vida.

A difícil arte de ensinar e fazer história na ótica de Castelo Branco. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-dificil-arte-de-ensinar-e-fazer-historia-na-otica-de-castelo-branco/13893/

Terceira postagem:
Pelo menos percebo que os professores que estão se formando ( ou a maioria deles) buscam construir o conhecimento. Não é fácil pois requer uma paixão muito grande além da matemática, precisamos sermos apaixonados pela EDUCAÇÃO!
Deixo aqui outra sugestão bacana que achei na internet: ENSINAR E APRENDER: As Duas Faces da Educação , disponível em:http://www.boaaula.com.br/iolanda/tese/ensinar.htm 



Tarefa da quinta semana de Informática Educativa I


Informática Educativa I: Tarefa da Semana 5
Aluno: Carla Soares Restier Lima Carvalho
Pólo: Volta Redonda/ Rio de Janeiro

Parte 1
Diretrizes básicas para a preparação de eventos instrucionais

Abordagem
O que é aprendizagem?
Diretrizes para a preparação de eventos instrucionais
Comportamentalista
- A aprendizagem é observável através da mudança de comportamento do aluno em decorrência de estímulos e reforços positivos;
- A aprendizagem consiste na formação de uma associação entre estímulo e resposta;
- A aprendizagem ocorre através do ensino programado
- Conhecimento deve ser particionado em módulos de ensino;
- Apresentação de cada módulo a partir das definições mais simples e básicas;
- Evolução de cada tópico de forma gradual e lenta, evitando os erros do aluno;
- Ocorrendo o erro do aluno, retoma do ponto anterior, explicando-o de forma mais detalhada; o erro é considerado um trampolim na rota da aprendizagem;
- Reforço nas respostas corretas.
Neo-Comportamentalista
- Aprendizagem – mudança de comportamento observável, mas considera os processos mentais envolvidos;
- A aprendizagem ocorre dentro do cérebro de cada indivíduo
-  Hierarquizar o conhecimento numa rede de tópicos com diferentes caminhos possíveis para se atingir o objetivo desejado;
- Trabalho com conceitos primitivos;
- Estímulo à formação de regras a partir de conceitos;
- Repetição de estímulos;
- Reforço ao aprendizado através do feedback.
Construtivista
- A aprendizagem é vista como uma construção contínua, considerando as modificações dos atributos da estrutura cognitiva face a novas informações;
- A aprendizagem ocorre de acordo com as fases internas do desenvolvimento;

Na visão de Piaget:
- Proposta de situações suscitadoras da atividade estruturante do indivíduo;
- Proposta de problema que envolva formulação de hipóteses, comparação, exclusão e categorização de dados e reformulação  da hipótese, procurando regularidades e reorganização de dados por ações efetivas ou interiorizadas.

Na visão de Ausubel:
- Os conteúdos devem estar relacionados com a estrutura de conhecimento do aprendiz;
- O professor é responsável por estabelecer o conteúdo e a estrutura do material a ser apreendido

Na visão de Bruner:
-Arranjo de sequências de ensino para o estudante perceba a estrutura dos materiais por indução e instanciação, possibilitando a transferência
- Situação educacional que permita ao aluno perceber o conteúdo de maneira global, aprofundando o tópico de interesse;
-Proposta de novas situações através da ideia do Currículo em espiral;
- Estímulo à construção do conhecimento através de jogos ou desafios.

Pós-construtivista




- A aprendizagem é um
processo coletivo;
- Aprendizagem – resultado das interações sociais e processo social contínuo

Estímulo à construção do conhecimento através do trabalho cooperativo e da zona de desenvolvimento proximal.
- Trabalho colaborativo; valorizando a  trocas entre os
alunos.


Referências
COSTA, Rosa M.  Teorias Pedagógicas Fundamentos dos processos de ensino-aprendizagem  – Material de Estudo, 2008.
Repensando a educação na era da internet. Disponível em: http://www.uniriotec.br/~pimentel/disciplinas/ie2/infoeduc/aprendizagem.html
MENDONÇA, Ricardo Alexandre. Duas teorias da aprendizagem. Disponível em :
Comportamentalismo. Disponível em: http://www.penta.ufrgs.br/~jairo/1instru1.htm
TECH, Adriano Rogério Bruno. A informática e a educação mediado pelo computador. Disponível em: www.sare.unianhanguera.edu.br/index.php/reduc/article/.../180
SANTOS, Roberto Vatan dos. Abordagens do processo de ensino e aprendizagem. Disponível em: ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/19z_40.pdf


Parte 2

Introdução

A dicotomia ensinar/aprender nos abre um leque de discussões. Mas, o que é ensinar e o que é aprender? De acordo com CORTELAZZO, ensinar é um processo que envolve indivíduos num diálogo constante, propiciando recursos temporais, materiais e informacionais para que se desenvolva a auto-aprendizagem com os outros ou a partir dos outros e segundo Lopes ( apud COSTA, 1996, p.111) aprender é construir seus conhecimentos e sua atividade na interação com outros sujeitos e "por meio de influências recíprocas que vão estabelecendo cada sujeito constrói o seu conhecimento de mundo e o conhecimento de si mesmo como sujeito histórico". Para explicar este complexo processo, existem diversas teorias, entre as quais podemos citar: Comportamentalismo, neo-comportamentalismo, construtivismo e pós construtivismo, vale ressaltar que em cada corrente citada temos grandes teóricos que se destacaram. Aqui nos limitaremos a falar sobre duas teorias distintas: a comportamentalista e a construtivista, buscaremos destacar quão grande é a importância de o professor ter  conhecimentos sobre essas diversas correntes para termos suporte no processo de ensino/aprendizagem. Por fim, daremos nossa opinião particular da teoria que seria um padrão para o nosso atual sistema educacional.






Desenvolvimento

O processo ensinar/aprender faz parte da vida da espécie humana e ocorre em diversos cenários.  O indivíduo não precisa necessariamente estar no espaço físico de uma escola para ensinar ou aprender algo. Aqui, voltaremos o ato de ensinar diretamente ao professor.
O mundo a cada dia que passa vem evoluindo, nossas crianças e jovens evoluindo com ele, mas, a forma de se preparar o professor continua da mesma maneira que há um século. Por isso é de suma importância para o professor conhecer as teorias dos processos de aprendizagem, uma vez que elas nos possibilitam a repensar sobre a educação e as maneiras de como o ensino tem sido oferecido.

As teorias de aprendizagem, segundo COSTA:

“[...] pretendem definir um modelo de processo de aprendizagem, e as mesmas possuem uma fundamentação psicológica, sendo distribuídas em diferentes classificações e apresentando múltiplas visões sobre a aprendizagem. Algumas visões ressaltam o processo de aprendizagem, outras enfocam o seu resultado e outras, ainda se preocupam com as circunstâncias em que ela ocorre.”

A primeira teoria aqui tratada, a comportamentalista, é segundo AGUILAR:

“a teoria que diz que o comportamento se deve explicar através de experiências observáveis e não por processos mentais. O comportamento é qualquer coisa que se faça e possa ser observada diretamente.”

Para os comportamentalistas a aprendizagem é baseada no externo, sendo possível observar esse processo, eles entendem que ocorreu a aprendizagem quando eles percebem modificações comportamentais no indivíduo.

SANTOS ressalta que, “o homem é considerado produto do meio; conseqüentemente pode-se manipulá-lo e controlá-lo por meio da transmissão dos conhecimentos decididos pela sociedade e pelos seus dirigentes.”

Os comportamentalistas buscam produzir um ensino lento e gradual a fim de evitar erros e quando os mesmos ocorrem, retoma do ponto anterior explicando minuciosamente, os comportamentalistas reforçam os acertos.

Nessa teoria, vários nomes se destacaram entre eles, B.F. Skinner; a principal contribuição de Skinner é o ensino programado. A máquina por ele construída funcionava como um professor particular, pois a máquina só seguia com os conteúdos se o aluno se apresentasse preparado para seguir.


Segundo Fadiman (apud COSTA, 1939) Skinner considerava que:

através da utilização desse tipo de tutores, não só os alunos seriam privilegiados, mas também os professores, pois teriam mais tempo para assistir os estudantes individualmente, ou desenvolver outras atividades além dos limites materiais programados.”

Por ter gerado opiniões contrárias, essa teoria foi caindo em desuso, pois alguns consideravam que aluno vivia de forma isolada, não tendo os benefícios do trabalho cooperativo. Mesmo assim, a Instrução Baseada em Computador (CAI) é fundamentada no modelo comportamental de Skinner (COSTA).

Já para o construtivismo  o conhecimento é um processo construído e reconstruído pelo indivíduo de dentro pra fora por toda sua vida. Os construtivistas defendem que o conhecimento acontece quando os indivíduos interagem com o ambiente.

AGUILAR diz:
“Para o construtivismo, o conhecimento é (re)construído pelo indivíduo nas interações com o ambiente externo. O aluno é o sujeito ativo no processo de aprendizagem, através da experimentação, da pesquisa em grupo, do estímulo à dúvida e ao desenvolvimento do raciocínio. Os conceitos são formados no contato com o mundo e com as outras pessoas. O professor assume o papel de provocador e estimulador de novas experiências e dever ser capaz de propor estratégias ou caminhos para buscar respostas.”


O professor tem papel de mediador e o aluno nessa teoria assume papel ativo, descentralizando o poder do professor.

Alguns teóricos se destacam nessa corrente, entre eles Jean Piaget, David Ausubel e Bruner.

Piaget acreditava que a inteligência da criança é uma contínua adaptação ao ambiente que a circunda através de um processo de maturação, formado por dois componentes básicos: adaptação e organização (COSTA).

Bruner, segundo AGUILAR,  preocupa-se em induzir uma participação ativa do aluno no processo de aprendizagem, contemplando a "aprendizagem por descoberta". Seu enfoque é a exploração de alternativas e o currículo em espiral. O conceito de exploração de alternativas pressupõe que o ambiente ou conteúdo de ensino deve proporcionar alternativas para que o aluno possa inferir relações e estabelecer similaridades entre as idéias apresentadas, favorecendo a descoberta de princípios ou relações. Por sua vez o currículo em espiral permite que o aluno veja o mesmo tópico em diferentes níveis de profundidade e modos de representação.

Para COSTA, Ausubel considera a aprendizagem como a organização e integração de informações na estrutura cognitiva do indivíduo. O conjunto de conhecimentos previamente armazenados é considerado o fator mais importante no processo de aprendizagem, pois servirá de base para que novos conceitos e idéias sejam incorporados.

Em geral, para os construtivistas a aprendizagem é vista como uma construção contínua, considerando as modificações dos atributos da estrutura cognitiva face a novas informações.


Conclusões


O ato de ensinar e aprender é um processo que se dá o tempo todo e em diversos momentos e lugares então, podemos dizer que este processo é dinâmico e contínuo. Para dar subsídios a esse processo, foram desenvolvidas por alguns estudiosos diversas teorias. Aqui foram destacadas as teorias dos comportamentalistas e dos construtivistas.
A meu ver, a teoria que mais se adequaria do que buscamos no ensino é a construtivista, uma vez que nós atuais professores visamos construir o aprendizado juntamente com o aluno. Ao percebermos a complexidade e a alta velocidade que o mundo evolui juntamente com as novas tecnologias, o professor tem um novo papel atribuído, ele é mediador e incentivador no processo de ensino/aprendizagem. Com isso, o aluno deixa de ser um indivíduo passivo e passa a construir o conhecimento de forma que o aprendizado seja mais significativo.


Referências
COSTA, Rosa M.  Teorias Pedagógicas Fundamentos dos processos de ensino-aprendizagem  – Material de Estudo, 2008.
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AGUILAR, Luis. Aprendizagem – O comportamentalismo. Disponível em: http://alunos.di.ubi.pt/~a14676/psicologia/condicionamento.pdf
CORTELAZZO, Iolanda Bueno de Camargo. ENSINAR E APRENDER: As Duas Faces da Educação. Disponível em: http://www.boaaula.com.br/iolanda/tese/ensinar.htm